Informativo

Confira abaixo como separar as amostras de folha e solo para análise.

MANUAL DE COLETA DE FOLHAS

ABACATE
• Coletar em fevereiro ou março.
• Folhas recém expandidas com idade entre 5 a 7 meses, da altura média das copas.
• Amostrar 50 árvores do talhão.

ALFAFA
• Coletar o terço superior da planta, no início do florescimento.

ALGODÃO
• Coletar limbo da quinta folha a partir do ápice da haste principal durante o florescimento.
• Amostrar 30 folhas.


AMENDOIM
• Coletar folhas do tufo apical do ramo principal, no florescimento.
• Amostrar 50 plantas para cada talhão.


ARROZ
• Coletar no mínimo 50 folhas bandeiras, no início do florescimento (50% das flores visíveis).


CACAU

• Coletar a segunda e terceira folha verde, a partir do ápice, de dois ramos localizados na altura média da planta, 8 semanas após o florescimento principal.
• Amostrar 25 plantas para cada talhão.


CAFÉ
• Coletar o terceiro par de folhas, a partir do ápice dos ramos frutíferos localizados na altura média da planta, no início do verão (dezembro e janeiro).
• Deve-se amostrar um número igual de folhas para cada lado da linha do cafeeiro.
•Plantas anômalas não devem ser amostradas ou devem ser amostradas à parte.
• Amostrar 50 plantas para cada talhão homogêneo.


CANA DE AÇUCAR

• Coletar 20 cm centrais da folha + 1 (folha mais alta com colarinho visível – TVD), excluindo a nervura central, durante a fase de maior desenvolvimento vegetativo.
• Amostrar 30 plantas.


CITRUS

• Coletar a terceira folha a partir do fruto, gerada na primavera, com 6 meses de idade, em ramos com frutos de 2 a 4 cm de diâmetro.

• Amostrar 4 folhas por árvore, em um total de 25 árvores por talhão.


ESTILOSANTES

• Coletar cerca de 15 cm do ponteiro da planta de ramos eretos.

FEIJÃO
• Coletar, no florescimento, as terceiras folhas com pecíolo, tomadas no terço médio de 30 plantas.

GIRASSOL
• Coletar a quinta e sexta folha abaixo do capítulo (cabeça), no florescimento.
• Amostrar 30 plantas por talhão.

LEGUMINOSAS E GRAMÍNEAS
• Coletar a parte que simula que o animal pasteja (brotação nova e folhas verdes), durante a fase do crescimento ativo, de novembro a fevereiro.

MANGA
• Coletar folhas, no florescimento, do meio do último fluxo de vegetação e de ramos com flores na extremidade.
• Amostrar 4 folhas por árvore, em um total de 20 árvores por talhão.

MILHO
• Coletar o terço central da folha da base da espiga, na fase de pendoamento (50% das plantas pendoadas).

SOJA
• Coletar, no florescimento, as terceiras folhas sem pecíolo de 30 plantas
AVALIAÇÃO DRIS: • Coletar aos 20-25 dias todos trifólios abertos e não danificados de 30 plantas.

SORGO
• Coletar, no florescimento, e quarta folha com a bainha visível, contada a partir do ápice das plantas.

TRIGO
• Coletar no mínimo 50 folhas bandeiras, no início do florescimento.

MANUAL DE COLETA DE SOLO

PORQUE ANALISAR O SOLO
A análise do solo é o melhor meio para avaliar a fertilidade do solo. Com base nos resultados das análises é possível determinar as doses adequadas de calcário e adubo para garantir maior produtividade e lucratividade para a sua lavoura.

Para obter bons resultados com a análise é muito importante retirar as amostras corretamente. Siga as instruções e veja como é fácil.

ESCOLHA DAS GLEBAS PARA AMOSTRAGEM
Divida sua propriedade em glebas homogêneas, nunca superiores a 20 hectares, e amostre cada área isoladamente. Separe as glebas com a mesma posição topográfica (solos de morro, meia encosta, baixada, etc.), cor do solo, textura (solos argilosos, arenosos), cultura ou vegetação anterior (pastagem, café, milho, etc.), adubação e calagem anteriores. Em culturas perenes, leve em conta também a idade e variedade das plantas. Áreas com uma mesma cultura, mas com produtividades muito diferentes, devem ser amostradas separadamente. Identifique essas glebas de maneira definitiva, fazendo um mapa para o acompanhamento da fertilidade do solo com o passar dos anos.

QUE FERRAMENTA USAR
A coleta das amostras pode ser feita com um enxadão ou com trados. O trado torna a operação mais fácil e rápida.

Além disso, ele permite a retirada da amostra na profundidade correta e da mesma quantidade de terra de todos os pontos amostrados. A foto 2 mostra um enxadão e os trados tipo tubo, holandês e de caneco.

COMO COLETAR AS AMOSTRAS
De cada gleba devem ser retiradas diversas subamostras, para se obter uma média daárea amostrada. Para isso percorra a área escolhida em ziguezague e colete 20 subamostras por gleba homogênea. Em cada ponto, retire com o pé detritos e restos de cultura. Evite pontos próximos a cupins, formigueiros, casas, estradas, currais, estrume de animais, depósitos de adubo, calcário ou manchas de solo. Introduza o trado no solo até a profundidade de 20 cm (foto 3). A terra coletada representa uma porção de solo na profundidade de 0-20cm (Foto 4). Raspe a terra da lateral do trado, aproveitando apenas a porção central.

Em áreas cultivadas em sistema de plantio direto há vários anos, é interessante a amostragem na camada de 0 a 10cm, para monitorar o acúmulo de nutrientes na superfície do solo. Entretanto, as recomendações de adubação baseadas apenas na profundidade de 0 a 10 cm, podem subestimar a necessidade de nutrientes para as culturas. As pesquisas sobre o assunto ainda não são conclusivas.

Transfira a terra do trado para um balde ou outro recipiente limpo. Repita a tradagem do mesmo modo em cada um dos 20 pontos. Quebre os torrões de terra dentro do balde, retire pedras, gravetos ou outros resíduos e misture muito bem (Foto 5). Se a terra estiver muito úmida, deixe a amostra secar ao ar. Essa mistura de subamostras retiradas de vários pontos de uma gleba homogênea é chamada de amostra composta.

ATENÇÃO: Todas as ferramentas e recipientes usados para a amostragem e embalagem da terra devem estar limpos e, principalmente, não devem conter resíduos de calcário ou fertilizante.

Para amostras nas quais se pretende também analisar micronutrientes, use trado de aço e evite baldes de metal galvanizado.

Retire cerca de 300g de terra do balde e transfira para uma caixinha de papelão apropriada ou saco de plástico limpo. Essa porção de terra (amostra composta) será enviada ao laboratório. Jogue fora o resto da terra do balde e recomece a amostragem em outra área.

Identifique a amostra de solo com o seu nome, propriedade, gleba amostrada e data (Foto 7). Anote em um caderno, junto com um mapa da propriedade, o número de cada amostra e o local de onde foi retirada. Essas anotações são importantes para identificar o local para aplicações de calcário e fertilizantes. Além disso, facilitam o acompanhamento da evolução da fertilidade do solo de um ano para outro.

AMOSTRAGEM COM ENXADÃO
É possível também amostrar adequadamente o solo com um enxadão ou pá reta. Os cuidados e número de amostras são os mesmos descritos para o trado.

Após a limpeza superficial do terreno, faça um buraco em forma de cunha na profundidade de 0-20cm, deixando uma parede vertical. Corte, com o enxadão, uma fatia de cima até embaixo e transfira para o balde.

Para evitar encher demasiadamente o balde, dificultando a mistura das amostras, cada fatia coletada com o enxadão pode ser destorroada dentro do próprio buraco. Em seguida, retire uma porção dessa terra e transfira para o balde. Tome o cuidado de coletar a mesma quantidade de terra em cada um dos 20 pontos amostrados.

AMOSTRAGEM EM CULTURAS PERENES
Em culturas perenes, tais como café, citros, seringueira, etc., a amostragem deve ser feita em toda a faixa de solo adubada (foto 10), que reflete melhor os tratamentos aplicados no solo nos anos anteriores.

AMOSTRAGEM DE SUBSOLO
A análise de solo abaixo da camada arável serve para diagnosticar o excesso de acidez, que dificulta o crescimento das raízes, e os teores de alguns nutrientes.

A amostra deve ser coletada, de preferência com trado, na profundidade de 20-40 cm. Primeiro colete a amostra de 0-20 cm; em seguida, retire a terra da superfície que caiu dentro do buraco e, depois, aprofunde o trado até 40cm (Foto 11).

Antes de transferir essa amostra para o balde raspe a terra da lateral do trado e retire também 2 a 3cm de terra da parte superior. Isso tudo é importante para evitar contaminações com a terra da superfície.

ATENÇÃO: a amostra do subsolo não deve ser misturada com a da superfície.

As amostras dessa área são usadas para determinar as necessidades de calagem e adubação.

O número de subamostras necessárias e os demais procedimentos são iguais aos recomendados para as culturas anuais.

FREQÜÊNCIA DE AMOSTRAGEM
O solo deve ser analisado pelo menos a cada 2 ou 3 anos ou com maior freqüência em solos com problemas de fertilidade ou intensamente cultivados.

ENVIO DAS AMOSTRAS AO LABORATÓRIO
As amostras podem ser enviadas aos laboratórios também pelo correio. Para isso é importante identificá-las muito bem e utilizar as caixas padronizadas que são vendidas nas agências dos Correios.

SOLO: ANÁLISES QUÍMICAS OU FÍSICAS
As amostras de solo podem ser acondicionadas em caixinhas de papel ou sacos plásticos limpos. Para as análises químicas são necessárias cerca de 200g; para as análises granulométricas 300g, retenção de água em amostras deformadas 600g e estabilidade de agregados 5kg. Se as amostras estiverem muito úmidas, deixe-as secar ao ar para facilitar o acondicionamento na embalagem e a remessa ao laboratório. Não seque as amostras em fornos ou estufas pois altas temperaturas (acima de 50°C) podem alterar algumas propriedades químicas do solo.

PLANTA: ANÁLISES QUÍMICAS
As amostras de plantas deverão ser acondicionadas em sacos de papel e encaminhadas ao laboratório de forma que cheguem num prazo máximo de 48h após a coleta. A quantidade mínima necessária é de 50g. Amostras de plantas ou de partes de planta com alto teor de umidade podem se deteriorar durante o transporte. Se necessário, acondicione-as em sacos de papel e deixe-as secar ao ar ou ao sol. Não coloque o material vegetal em fornos ou estufas pois a temperatura máxima para secagem é 60-65°C. Porém, se as amostras chegarem secas ao laboratório elas não poderão ser lavadas antes da análise, um procedimento padrão. Com isso, contaminações por poeira, resíduos de fertilizantes foliares ou outras impurezas não serão removidas e poderão afetar o resultado da análise química. Se for secar a amostra antes de enviar ao laboratório certifique-se de as folhas estejam limpas.

Comprometimento

Qualidade Micellium

Estamos comprometidos em fornecer análises rápidas, mantendo sempre a precisão e a exatidão que nossos clientes esperam. No Micellium, cada análise replete nosso compromisso com a excelência, apoiando nossos clientes na obtenção de informações precisas e confiáveis para a tomada de decisões no agronegócio.

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